segunda-feira, 29 de abril de 2013

Não sei você... Será que são meus olhos? Eu sempre me pergunto onde está o amor... Lembro-me quando era criança que as pessoas pareciam tão próximas, preocupadas umas com as outras, havia uma ternura no abraço entre simples vizinhos, havia algo diferente? Ou eram meus olhos de criança? O que sei é que o mundo tem me assustado. É tanta hipocrisia, tantas pessoas vazias de alma, uma arrogância no olhar, uma enfadonha importância as aparências. Há uma falta, é como se tivessem tudo ao alcance das mãos, mas vejo uma "falta"... quase um abismo entre os abraços, quase um veneno nos olhares e nas palavras. O que sei é que já desejei tanto que isso fosse mera impressão minha. Mas hoje numa sala de aula fiquei tão assustada quando contei quase sessenta por cento das crianças ingerem um medicamento chamado ritalina... Assim, conclui, não sou eu que cresci e perdi a inocência, é o mundo que perdeu o amor. Sirlei L. Passolongo_

Foto: Não sei você...
 Será que são meus olhos?

 Eu sempre me pergunto onde está o amor... Lembro-me quando era criança que as pessoas pareciam tão próximas, preocupadas umas com as outras, havia uma ternura no abraço entre simples vizinhos, havia algo diferente? Ou eram meus olhos de criança? 
O que sei é que o mundo tem me assustado. É tanta hipocrisia, tantas pessoas vazias de alma, uma arrogância no olhar, uma enfadonha importância as aparências.
 Há uma falta, é como se tivessem tudo ao alcance das mãos, mas vejo uma "falta"...
 quase um abismo entre os abraços, quase um veneno nos olhares e nas palavras.
 O que sei é que já desejei tanto que isso fosse mera impressão minha.
 Mas hoje numa sala de aula fiquei tão assustada quando contei quase sessenta por cento das crianças ingerem um medicamento chamado ritalina... 
Assim, conclui, não sou eu que cresci e perdi a inocência, é o mundo que perdeu o amor.

 Sirlei L. Passolongo_

Paz a todos.

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