sexta-feira, 1 de abril de 2011

Sem você







Coração pequeno...


Pernas tremulas...

Chão vazio...

Caminho escuro...

Vida deserta!

Assim sou eu sem ter você.

Sem você,
o mel se torna amargo.

A luz se torna escuridão.

A escuridão se uni ao tempo,
e se torna infinita mesmo que por alguns instantes...

A vida passou e não se fez perceber.

A dor ficou e não se fez esconder.

Tudo aquilo que eu criei,
se desmanchou como se fosse um castelo de cartas de baralho.

Segui em frente e lutei.

Vivi e continuei,
e sofri até perceber...

Que sem você eu me perdi.

Sem você eu me encontrei.

Sem você eu sei viver.

Como é bom saber que posso superar...

Sem você eu sei viver.

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