"Quando a gente se encontrar, eu não quero nada clichê, não quero nada mais que, só nós dois, mas ao mesmo tempo, quero tudo. Um tudo simples, de tudo um pouco. Quero um lugar só nosso, onde possamos marcar nosso nome em uma árvore que lá tenha, que no banco que sentarmos, só caiba nós dois. Um lugar longe de tudo e perto de onde dê pra radiar o sol de dia e a noite ver o iluminar da lua. Que possamos contemplar juntos. Queria eu te encontrar lá ou que você me encontrasse sentado te esperando, mas não, nós iremos juntos, descobriremos tudo juntos, faremos juntos. Quero os teus beijos entre risos, quero abraços entre beijos. E, depois que formos embora, esse local ficará lá, sozinho, e a gente juntos. Mas depois, cada um pra sua casa e vida. Mas iremos lembrar de tudo ali vivido, de tudo ali tido. O lugar vai estar nos esperando, com saudade do nosso amor. Saudade que a gente sente o tempo todo, e com a volta pra casa, já será triste, pois não sabemos quando nos veremos novamente. Mas quando a gente se encontrar, vai ser clichê, como tudo que a gente faz é, como tudo que dizemos é. Mas tudo que meu e seu, é bom, é gostoso, é nosso. A gente inventa, reinventa e faz tudo de novo. A gente se refaz pra querer ser melhor um ao outro, a gente se completa sem sabermos como e porque. Acho que é só pelo fato de amar. Não sei falar mais de amor contigo como antes, mas depois de nos encontrarmos, depois que eu entrar naquele avião que me levará até você, sentarmos naquele banco, vermos o pôr do sol e escrevermos os nossos nomes naquela arvore, o nosso amor nesse momento, será pequeno diante de nós. Talvez nada sairá de nossas bocas, talvez as pernas estarão trêmulas, talvez a gente não tenha reação alguma quando nossos olhares se cruzarem. Talvez eu não tenha mais coragem de dizer o quanto eu te amo, talvez eu esteja me segurando e guardando pra dizer mostrando pra você, que o meu amor, está aqui e é teu. E a gente vai se encontrar, e naquele lugar, nosso. Eu e você." Stéfano Avelino