terça-feira, 19 de junho de 2012

Olhando as estrelas,

 
Olhando as estrelas, lindas, livres e brilhando acima de quaisquer
contrariedades, gostaríamos de ser como uma delas.

Olhando as flores que resistem ao sol, à noite, o dia, às secas e
ao vento forte, temos dificuldade em imaginar que algo assim
 tão frágil não se deixe destruir.

E quando vemos pessoas com vidas perfeitas (!!!), sem medo
do que os outros pensam ou do que possa vir, desejamos
 a força que está nelas.
Nos questionamos, sem razão, por que somos assim tão pequenos,
 insignificantes e imaginamos que a história poderia perfeitamente
ter acontecido sem a nossa colaboração. E nessa última parte
temos até razão, ela poderia...
Só que não é assim com a vida!
 Estrelas, há de todos os tamanhos e toda intensidade de luz.
Flores? Há aquelas que só vivem uma noite
e nem um minuto a mais lhes é concedido.
E pessoas... tão imperfeitas umas quanto as outras,
elas só sabem o que vai nas suas veias, os medos que escondem,
 as lutas que enfrentam, os pesadelos que repulsam e o esforço
para continuar uma estrada que há muito parecia ter tido fim.
Se passarmos a vida em comparações
perderemos o melhor que ela tem para nos oferecer.
Cada um de nós é uma luz, um perfume, uma flor que Deus plantou
e mesmo se nossa força não está unicamente nas nossas mãos,
 nossa contribuição pode ser dada.
Uma só estrela dá encanto ao céu, mas é o conjunto delas
 que faz brilhar a noite, que faz nascer a esperança de um novo amanhecer.
Aceite suas diferenças, porque elas são a sua contribuição para o mundo.
 Sem sua parte, a história seria outra.
O objetivo de cada um deveria ser o bem.
 Poderíamos, por mais pequenos que fôssemos,
ser nós a trazer o pequenino ramo de oliveira
que indicaria um novo recomeço, não da humanidade,
 mas pelo menos de uma situação.
Quem eu sou importa muito pouco quando sei o que posso ser
 se me unir a outros, quando me dou conta da realidade que
uma mão a mais não vence as dificuldades, mas fortalece
os que estão dentro da roda da vida e que essa mão pode ser a minha.

Letícia Thompson
           

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