segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

De repente você pensa sobre todas as coisas que passaram pela sua vida: todas as conquistas, vitórias... Todos os amores e as paixões mais avassaladoras que incendiaram suas noites - de sono ou de insônia. Lembra que de todas as pessoas que passaram por você, poucas lembrariam do que você passou ao lado delas; talvez poucos que hoje você encontra na rua consigam lembrar seu nome ou o que você fez de grandioso na escola durante a infância. Você olha ao redor e poucas pessoas realmente memoráveis sobraram para contar uma história ao seu lado. As paixões foram embora e os colegas não mais ficaram - cada um seguiu seu rumo. Restou um álbum de recordações e um coração cheio de memórias. Talvez você olhe mais atentamente e consiga observar que alguns personagens importantes restaram nos seus dias, até hoje: os amigos. Mas os amigos verdadeiros, não aqueles amigos de verão, que passam como uma brisa. Aquele amigo que te olha e entende até o mais tímido olhar. Aquele amigo que não espera o convite aparecer: ele faz o convite. O amigo que não precisou estar sempre ao seu lado para te sentir por perto - porque a distância não separa amizades verdadeiras. Aquele amigo que sabe desde a sua cor preferida até o maior medo da sua infância. O legal é saber que é na amizade que os nossos corações completam boa parte dos espaços vazios. É nela que encontramos apoio no dia mais triste e a alegria do dia mais animado. É com ela que crescemos, aprendemos e compartilhamos o que temos de mais puro: nossos medos e verdades; nossas virtudes e desafios.

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