domingo, 17 de novembro de 2013

TODO DIA Eu queria que fosse Natal todo dia. Que todo dia as crianças ganhassem presentes do “Papai Noel”. Que todo dia os moradores de rua pudessem fazer uma refeição decente. Que todo dia as famílias se reunissem e sorrissem para as fotos. Que todo dia as pessoas se perdoassem. Que todo dia os vizinhos se abraçassem com sinceridade. Que todo dia os colegas de trabalho fossem tolerantes e gentis. Que todo dia os motoristas fossem calmos e cuidadosos. Que todo dia as mães pudessem deixar seus filhos saírem às ruas sem medo. Que todo dia as pessoas tivessem paz em seus corações. Porque a vida só é tão difícil e o mundo só é tão cruel porque ninguém tem paz todo dia. Porque em algum momento alguma coisa nos preocupa. Porque por algum motivo ficamos tristes e deixamos que essa tristeza nos domine. Porque em alguma ocasião ficamos com raiva e essa raiva nos dissolve por dentro. E se fosse Natal todo dia a preocupação seria insignificante, a tristeza seria passageira e a raiva morreria logo depois de nascer. E todos se lembrariam de ser tolerantes, gentis e generosos. Todos se lembrariam de sorrir, de dar “bom dia”e de abraçar as pessoas. E todos se lembrariam de Jesus todos os dias. E se fosse assim todo dia, ninguém nunca mais esqueceria do Natal que tem por dentro, do amor contido pelo cotidiano, do sorriso escondido pelas preocupações, do “bom dia” que não é distribuído, do abraço guardado para “ocasiões especiais”. E todos se lembrariam que todo dia é uma ocasião especial, porque é Natal todo dia.


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