sábado, 9 de novembro de 2013

Se a gente bem soubesse... Honrava a vida, porque é um presente, e desse, brotam todos os sonhos... Se apaixonava todo dia pela beleza do mundo, das pessoas, de tudo que há, porque é arte de Deus...o que contestar? Transformava a realidade em sonho, e o sonho em realidade, fazia dos dois uma massa leve e doce...cozinhando em fogo brando brigadeiros possíveis e acalentadores. Nem enjoativos, nem insípidos...equilibrados. Cumpria bem o papel de entusiasta de tudo que eleva! Afinal, por que viver economizando emoção, contando moedinhas de encantamento, fazendo dieta de poesia, de música boa, de filme bom, de livro bom, de dança, de cores, de luzes? Juntava um tesouro de amor, uma poupança infinita, incalculável de muito amor...mas não para si, cultivava distribuindo, só assim ele rende! Cuidava com muito carinho dessa terra...ela tem tanto de bom a retribuir...valeria tudo à pena. Seria nossa herança, uma prova de humanidade, sinal único de lucidez. Não sofria tanto com os tropeços, mas os tinha como fonte de energia, a superação é o que nos torna mais próximos do céu. Menos pó, mais espírito. Encarava felicidade como tempo. É hoje e agora. E acabou. Se a gente bem soubesse, simplificava tudo isso , e simplesmente cantava a música da alma, aquela que te indica o caminho, aquela que se ouve em silêncio, sussurro do coração de Deus. Gi Stadnicki.


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