quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Amor é sacanagem boa, uma brincadeira à toa que arrepia. Amor pia, urra, grita, chama, delira. Amor é pé atrás, é pé na frente, é pé no meio! Amor não tem receio de nada, de porra nenhuma, escancara e vai! Quebrar a cara faz parte, porque arte bonita dá trabalho. Ou achou que bastava um qualquer meter a colher onde não é chamado? Amor não manda recado, chega e já vai se apresentando: prazer, vim zonear sua vida! Amor é ferida aberta que sangra até o fim. Depois de um sim verdadeiro, fudeu! Nem você nem eu temos mais controle. Amor é tão filho da puta que não tem mãe. É praticamente um deus dos sentimentos. Uma espécie de adeus às desculpas esfarrapadas que você poderia arguir. Amor é ir e vir, é em cima e embaixo, de frente e de costas, de um lado e do outro, normal, invertido, mas sempre, sempre querido. Amor é bis que se quis um dia eterno. Porque amor que se preza, é sacanagem que reza um amanhã parecido com o sempre. Dan Cezar

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