terça-feira, 29 de abril de 2014
"Certo, hoje, compreendi: o que vai, se foi, não volta mais — pelo menos não como era. Compreendi que amores utópicos, que nunca terminam, existem somente em andarilhos bíblicos ou shakespereanos. Compreendi que amor nem sempre é aquilo que te envolve, que te prende, e que sim, ele pode te libertar. Compreendi que tudo que vai, volta, mas volta diferente, volta com um “q” a mais. Compreendi que, certas vezes, precisamos temer o que provém com facilidade; que precisamos descobrir o que cada “oi” e “adeus” significam. Compreendi que sou somente mais uma peça de Deus e que como todas as outras, eu falho. E por fim — mas não menos importante —, compreendi que tudo que peço olhando para o céu, é transbordado em mim: certas vezes por algum sentimento banalizado ou pela chuva do intenso inverno. A compreensão depende do nosso ponto de vista. Nós criamos os nossos próprios sonhos." ----------------** Augusto Soares
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