segunda-feira, 3 de junho de 2013

No outono da vida, um dia acordaremos, todos Lembraremos dos verões, das risadas, dos sonhos Das conquistas, do trabalho, do primeiro beijo Dos invernos pelos quais caminhamos a passos largos Das flores das tantas primaveras comemoradas Das doces canções, das discussões, das realizações Dos sonhos frustados, castelos desmanchados Dos amigos que se foram, da nossa infância Do abraço suave e caloroso, das lágrimas derramadas Das brigas, das farras, dos vícios, Do cheiro de terra molhada, dos filhos crescidos Dos bebês que embalamos, das canções de ninar Dos momentos bons, das notícias ruins Lembraremos de tudo um pouco De um pouco de tudo, do tudo e do nada E quando nosso olhar perder o brilho E quando nossas costas não aguentarem mais o peso Quando nossas mãos trêmulas dizerem adeus No minuto derradeiros sentiremos no funda da alma Que tudo valeu sim a pena, tudo ! Nada foi em vão e se as folhas caírem nesse outono E o vento soprar em nossas faces geladas, maceradas Não importa ! Nada vai mudar o que ficou Pois tudo o que ficou fez história A nossa história, e nosso lugar no mundo Nas quatro estações que ocupamos Esse lugar, nada nem ninguém nunca vai nos tirar !

Foto: No outono da vida, um dia acordaremos, todos
Lembraremos dos verões, das risadas, dos sonhos
Das conquistas, do trabalho, do primeiro beijo
Dos invernos pelos quais caminhamos a passos largos
Das flores das tantas primaveras comemoradas
Das doces canções, das discussões, das realizações
Dos sonhos frustados, castelos desmanchados
Dos amigos que se foram, da nossa infância
Do abraço suave e caloroso, das lágrimas derramadas
Das brigas, das farras, dos vícios, 
Do cheiro de terra molhada, dos filhos crescidos
Dos bebês que embalamos, das canções de ninar
Dos momentos bons, das notícias ruins
Lembraremos de tudo um pouco
De um pouco de tudo, do tudo e do nada
E quando nosso olhar perder o brilho
E quando nossas costas não aguentarem mais o peso
Quando nossas mãos trêmulas dizerem adeus
No minuto derradeiros sentiremos no funda da alma
Que tudo valeu sim a pena, tudo !
Nada foi em vão e se as folhas caírem nesse outono
E o vento soprar em nossas faces geladas, maceradas
Não importa ! Nada vai mudar o que ficou
Pois tudo o que ficou fez história
A nossa história, e nosso lugar no mundo
Nas quatro estações que ocupamos
Esse lugar, nada nem ninguém nunca vai nos tirar !
(L.M.A.)

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