sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Saí do comboio Álvaro de Campos "Saí do comboio, Disse adeus ao companheiro de viagem Tínhamos estado dezoito horas juntos.. A conversa agradável A fraternidade da viagem. Tive pena de sair do comboio, de o deixar. Amigo casual cujo nome nunca soube. Meus olhos, senti-os, marejaram-se de lágrimas... Toda despedida é uma morte... Sim toda despedida é uma morte. Nós no comboio a que chamamos a vida Somos todos casuais uns para os outros, E temos todos pena quando por fim desembarcamos." Tudo que é humano me comove porque sou homem. Tudo me comove porque tenho, Não uma semelhança com ideias ou doutrinas, Mas a vasta fraternidade com a humanidade verdadeira. A criada que saiu com pena A chorar de saudade Da casa onde a não tratavam muito bem... Tudo isso é no meu coração a morte e a tristeza do mundo. Tudo isso vive, porque morre, dentro do meu coração. E o meu coração é um pouco maior que o universo inteiro. — Reina Nefatiti.


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