domingo, 10 de fevereiro de 2013

O VALOR DE UMA HORA Um menino, com voz tímida e os olhos de admiração, pergunta ao pai, quando este retorna do trabalho: _ Papai, quanto o Sr. ganha por hora? O pai, num gesto severo, responde: _ Escuta aqui meu filho, isto nem a sua mãe sabe. Não amole, estou cansado! Mas o filho insiste: _ Mas papai, por favor, diga o Sr. ganha quanto por hora? A reação do pai foi menos severa e respondeu: _ Três reais por hora. _ Então, papai, o Sr. poderia me emprestar um real? O pai, cheio de ira e tratando o filho com brutalidade, respondeu: _ Então essa era a razão de querer saber quanto eu ganho? Vá dormir e não me amole mais, menino aproveitador! Já era noite, quando o pai começou a pensar no que havia acontecido e sentiu-se culpado. Talvez quem sabe o filho precisasse comprar algo. Querendo descarregar sua consciência doída, foi até o quarto do menino e, em voz baixa, perguntou: _ Filho, está dormindo? _ Não, papai! (respondeu sonolento, o garoto); _ Olha, aqui está o dinheiro que pediu, um real. _ Muito obrigado papai - disse o filho. Levantou-se, retirou mais dois reais de uma caixinha que estava sob a cama e disse: _ Agora já completei, papai! Tenho três reais. Poderia me vender uma hora de seu tempo?

Foto: O VALOR DE UMA HORA 

Um menino, com voz tímida e os olhos de admiração, pergunta ao pai, quando este retorna do trabalho:
_ Papai, quanto o Sr. ganha por hora?
O pai, num gesto severo, responde:
_ Escuta aqui meu filho, isto nem a sua mãe sabe. Não amole, estou cansado!
Mas o filho insiste:
_ Mas papai, por favor, diga o Sr. ganha quanto por hora?
A reação do pai foi menos severa e respondeu:
_ Três reais por hora.
_ Então, papai, o Sr. poderia me emprestar um real?
O pai, cheio de ira e tratando o filho com brutalidade, respondeu:
_ Então essa era a razão de querer saber quanto eu ganho? Vá dormir e não me amole mais, menino aproveitador!
Já era noite, quando o pai começou a pensar no que havia acontecido e sentiu-se culpado. Talvez quem sabe o filho precisasse comprar algo. Querendo descarregar sua consciência doída, foi até o quarto do menino e, em voz baixa, perguntou:
_ Filho, está dormindo?
_ Não, papai! (respondeu sonolento, o garoto);
_ Olha, aqui está o dinheiro que pediu, um real.
_ Muito obrigado papai - disse o filho.
Levantou-se, retirou mais dois reais de uma caixinha que estava sob a cama e disse:
_ Agora já completei, papai! Tenho três reais. Poderia me vender uma hora de seu tempo?

Autor desconhecido

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