“Que o outro saiba quando estou com medo, e me tome nos braços sem fazer perguntas demais. Que o outro note quando preciso de silêncio e não vá embora batendo a porta, mas entenda que não o amarei menos porque estou quieta.
(...) Que se estou apenas cansada o outro não pense logo que estou
nervosa, ou doente, ou agressiva, nem diga que reclamo demais. (...) Que
se estou numa fase ruim o outro seja meu cúmplice, mas sem fazer alarde
nem dizendo 'Olha que estou tendo muita paciência com você!'
(...) Que se eventualmente perco a paciência, perco a graça e perco a
compostura, o outro ainda assim me ache linda e me admire. Que o
outro não me considere sempre disponível, sempre necessariamente
compreensiva, mas me aceite quando não estou podendo ser nada disso.
Que, finalmente, o outro entenda que mesmo se às vezes me esforço, não
sou, nem devo ser, a mulher-maravilha, mas apenas uma pessoa: vulnerável e forte, incapaz e gloriosa, assustada e audaciosa – uma mulher."
*Pode parecer utopia, mas acredito que possa existir uma relação assim. Cumplicidade é você entender que o outro também tem seus momentos ruins, saber quando é o momento de ajudar e o momento de apenar silenciar. Quando uma relação é completa, sem dúvidas e receios, tem se a liberdade de ser o que realmente somos. Quem ama, cuida.
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